PLANO ASTRAL E SEUS SERES


O PLANO ASTRAL


Quando viajamos no plano material, havemos de atravessar um espaço: metros, quilômetros, léguas, anos-luz. Mas, no plano astral, quando se viaja, atravessam-se graus de vibração; isto é, passa-se de um alto grau de vibração a um mais baixo ou vice-versa. E estes variados planos ou sub-planos de energia vibratória constituem as condições geográficas do mundo astral. Há vários planos e sub-planos ou "regiões" do mundo astral, onde se pode viajar, porém, toda viagem astral se opera simplesmente pela transição de um grau de vibração a outro, muda-se o foco da consciência de um nível para outro.

De acordo com Charles Webster Leadbeater o plano astral tem 7 subdivisões e cada uma tem um grau de materialidade que lhe é próprio e corresponde a um certo estado de agregação de matéria. Embora, por causa da pobreza da nossa linguagem, sejamos forçados a chamar a esses sub-planos inferiores e superiores.

A matéria de cada um deles interpenetra a matéria do imediatamente superior, existindo todos no mesmo espaço, embora as variedades superiores de matéria se estendam para mais além da terra física do que as inferiores.

O plano astral é muito maior do que o físico e se estende alguns milhares de quilômetros acima de sua superfície. As divisões inferiores em torno de 3 são semelhantes a da Terra, principalmente a sexta, com suas construções, e sociedade, mas na medida que vai aumentando as vibrações e ascende à quinta e quarta divisão a vida se torna menos material e menos dependente do mundo inferior e seus interesses.

Cidades Astrais: Existe cidades, localidades, vida social, construções fantásticas, igrejas, hospitais, convenções, palestras, escolas, trabalho, moedas, alimentação.

Duplicidade: Cada objeto material, cada partícula, tem o seu duplicado no astral. Quando saímos no corpo astral, penetramos neste mundo duplicado. De acordo com a vibração, podemos ficar próximos do mundo físico (baixo grau de onirismo) ou muito grau onírico.

OS HABITANTES DO
MUNDO ASTRAL:

Não é fácil classificar e ordenar os seres
astrais, tal sua variedade e complexidade,
mas podemos nos esforçar para isso,
começando a dividi-los em 3 grandes
categorias: Humanos, os não-humanos e
os artificiais.

 - HUMANOS :

Os cidadãos humanos do mundo astral,
separam-se naturalmente em dois grupos:
Os vivos e os Mortos.

 - VIVOS:

01 – Adeptos e seus discípulos: São os
humanos evoluídos, instruídos que operam
tanto com o corpo mental como astral, mas
muito mais com mental, pertencentes as
Lojas, escolas orientais e algumas
ocidentais.
02 – Indivíduos Psiquicamente adiantados:
Esses não estão sob orientação de um
Mestre (amparador), em geral são
conscientes fora do corpo físico, mas por
falta de necessário treino e experiência
estão sujeitos a enganos e apreciação do
vêem. Sua lucidez é variável , variam de
acordo com seu grau de desenvolvimento e
em muitos casos quando voltam ao corpo
físico não lembram de sua experiência.
03 – A pessoa Vulgar: Não possuem
maturidade astral, flutuam perto do corpo
físico durante o sono., num estado mais ou
menos inconsciente, em alguns casos numa
semi-adormecido, vagueia daqui para ali,
deitado seguindo algumas correntes astrais
passando por toda espécie de aventuras,
umas agradáveis outras desagradáveis.
Quando menos evoluído for uma pessoa,
mal definida será suas formas astrais, sem
contornos definidos, devido a alta
densidade do seu duplo etérico.
04 – O mago negro e seus discípulos: É
semelhante a primeira, porém voltada para
o mal. As ordens que lidam com essas
forças ocultas poderosas são várias, mas
podemos citar: Dügpas Europeus, Vodoo,
Obeah, Magia Negra, etc.

- MORTOS:

01 – Os Nirmânakáyas: Seres elevados, no
entanto por qualquer necessidade de
missão que se julgue necessário descem
para o plano Astral.
02 – Discípulos a espera de Reencarnação:
Esse não é um habitante comum do mundo
astral e sim do mundo mental, mas
ocasionalmente pode-se encontrar um
ocasionamente por isso é uma população
muito reduzida.
03 – Os mortos Vulgares: É uma classe cuja
população são de milhares e milhares de
almas, também complexa limitar sua
estadia no mundo astral, varia de algumas
horas, dias, semanas, meses, anos e até
séculos.
Todos sem exceção tem que passar por
todos as subdivisões do plano astral no
seu caminho para o mundo-céu, algumas
percorrem essas subdivisões inconscientes,
para as pessoas evoluídas com várias
reencarnações, essa passagem é
extremamente rápida.
04 - As Sombras: Quando a extinção de um
indivíduo é completa é sinal que acabou
sua vida Astral, ele passa para o plano
Mental (Plano Devachânico). Mas, assim
como ao passar para o plano físico para o
Astral há um abandono do corpo físico,
assim também na passagem do corpo
astral para o mental, o invólucro astral é
abandonado e também irá se desintegrar,
neste caso o corpo astral abandonado, é
um verdadeiro cadáver. Infelizmente o
homem vulgar deixa-se dominar por todos
os desejos inferiores, que uma parte da
mente inferior se funde com o corpo dos
desejos, essas partículas da matéria astral
possuem vida própria e animam esse
cadáver, gerando uma classe chamada:
Sombras Essa sombra não é o indivíduo
real, mas conserva hábitos, semelhança
física, memória mas sua inteligência é
limitada, pois é um farrapo de suas piores
qualidades. A duração de uma sombra
varia segundo a qualidade da mente
inferior que a anima, mas apesar desta
astúcia que engana alguns médiuns
despreparados em sessões espíritas, na
medida que o tempo passa ela vai
perdendo a vitalidade e se degradando até
cair na classe seguinte: Os invólucros
(Cascões Astrais).
05 – Os invólucros (Cascões Astrais): São os
cadáveres astrais, o corpo astral
abandonado e em estado de desintegração,
são desprovidos de qualquer espécie de
consciência e de inteligência, vagueiam nas
correntes astrais como nuvens impelidas
por ventos contrários. {b]Não pode ser
confundido com o Duplo Etérico que
conserva-se a poucos metros post-mortem
do cadáver físico, se desintegrando
lentamente são vistos nos cemitérios essas
formas azuladas com aparência de vapores,
flutuando nos túmulos dos cemitérios
daqueles que recentemente deixaram o
mundo físico, não é um espetáculo
agradável de ver. Mas os Cascões Astrais,
que vagam, podem ser usados e
manipulados por meio de Magia Negra.
06 – Os invólucros vitalizados: Alguns
elementais artificiais, as vezes entram
dentro destas cascas astrais e dão uma
vida aparente a eles. Geralmente o usam
de uma forma malévola,
07 – Vitimas de Morte Súbita e os Suicidas:
Todo o indivíduo que for arrancado de sua
vida terrena repentinamente, em pleno
gozo de sua saúde e energias, vai se
encontrar no mundo astral numa situação
diferenciada dos demais seres que
morreram por doença. No caso de suicídio
ou de morte por acidente, desastre, não se
realizando os preparativos naturais e
graduais, compara-se como retirar o
caroço de uma fruta quando esta fruta
estiver verde, grande quantidade de
perietérico (combustível vital), duplo
etérico, alta densidade desta matéria é
pertubadora para o indivíduo recém morto,
esta alta densidade vibratório levará o
indivíduo a cair na sétima zona astral
conhecido por baixo astral (Umbral).
Porém se o indivíduo for de boa índole
ficará insconsciente e por pouco tempo
neste mundo trevoso. O fato do suicida, é
bem mais difícil, porque interromperam
sua vida através do livre arbítrio, embora
cada caso tem suas variantes e nem todos
os suicídios são consideráveis condenáveis,
como o caso de Sócrates.
08 – Vampiros e Lobisomens: É a entidade
mais cruel e repelente, mas felizmente
muito raras são essa criaturas, essas
relíquias horrorosas de um tempo em que
o ser humano era mais animalesco, são
considerados fábulas da Idade Média,
pertenciam a Quarta Raça da terra, como
na Rússia e Hungria, apesar das lendas
exageradas, no fundo tem uma verdade
inquestionável. Essas criaturas apegadas ao
extremo a vida terrena usavam seu corpo
astral para manter íntegro seu corpo físico,
roubando sangue dos vivos com seu corpo
astral semi materializado, existindo casos
registrados na Europa Central de aberturas
de caixão encontrava-se o corpo fresco e
sadio, muitas vezes mergulhado num
sangue fétido.
Já os lobisomens, também de extrema
raridade, nos dias de hoje, eram de uma
raça extremamente carnívora que se
alimentava de animais vivos, numa extrema
violência, quando mortos esses indivíduos
semi materializados numa espécie de Lobo
e Homem atacavam nas matas outros
animais.
Portanto aos estudiosos de Viagens Astrais,
não se preocupem pois esses tipos são de
extrema raridade nos dias de hoje e
geralmente os que existem ainda, agem
próximos ao seu corpo físico.
09 – Magos Negros e seus Discípulos:
Pertencem ao outro extremo da escala, são
espíritos desencarnados, tendem a manter-
se o maior tempo possível neste plano,
renegando o plano mental, são criaturas
extremamente hábeis com os poderes do
mundo astral, violam a lei natural da
evolução , pois mantém-se no mundo astral
pela manipulação de artes mágicas: MAGIA
NEGRA. Deve-se frisar que para se
conseguir isso, é a custa de outras vidas,
roubando de outrem o tempo de vida
legítimo.

 - NÃO HUMANOS:

01 – Corpos Astrais dos Animais: Apesar de
extraordinariamente numerosa, esta classe
ocupa um lugar subalterno no plano astral,
visto ser muito curta a permanência neste
plano dos membros que a compõem. Os
animais em sua grande maioria ainda não
adquiriram ainda uma individualização
permanente e quando morrem a essência
monádica que os animava volta ao stratum
especial donde vieram. Geralmente essa
existência não passa de uma espécie de
sonho inconsciente impregnado, ao que
parece de uma perfeita felicidade. Quanto
aos animais domésticos que já atingiram a
individualidade, o caso de alguns gatos e
alguns cachorros, esses tem uma vida
astral mais longa e mais ativa, mas caindo
por fim num estado passivo subjetivo que
dura pouco. Dos animais selvagens os que
já atingiram a individualização encontra-se
os Macacos Antropóides, que forma uma
classe interessante, visto que se aproximam
de reencarnarem como seres humanos.
02 – Os espíritos Naturais: Compreende-se
esta classe subdivisão tão numerosa e tão
variada que pode-se dizer não serem
totalmente conhecidas em sua
integralidade. Classificadas por alguns
escritores como ELEMENTAIS , são espíritos
da natureza, tendo os da terra, do ar, da
água e fogo. São entidades astrais dotadas
de inteligência, definidas, que habitam e
funcionam cada um desses meios. Na
linguagem popular tem uma grande
variedade de nomes: Fadas, pixies,
brownies, salamandras, duendes, trolls,
sátiros, faunos, sacis, etc. São em forma
reduzida ou de baixa estatura.
Em geral são invisíveis para a visão física
mas alguns possuem a propriedade de se
materializarem quando lhes convém.
Em sua maioria evitam os seres humanos,
visto não gostarem das emanações fluídicas
humanas, os vícios e desejos desordenados
põem em ação correntes astrais que os
pertubam. Os períodos de vida desses
seres variam muito, alguns muito curtos,
outros maiores que as nossas vidas.
03 – Os Devas: O mais alto sistema de
evolução que tem relação com a terra, são
seres que os hindus chamam de Devas, no
Ocidente Anjos, "Filhos de Deus",
amparadores, são considerados um reino
acima do humano, assim como os animais
irracionais um reino inferior aos humanos,
chamados também de Regentes da Terra,
Anjos Celestiais, são eles agentes do Karma
do ser humano. Poucas vezes se
manifestam no mundo astral, estão mais
presentes no mundo mental, mas quando o
fazem são notáveis pela beleza e luz que
irradiam, parecendo possuírem asas tal
beleza de suas auras, parecem possuir
uma aureola tal é a luz do seu chakra
coronário.

 - ARTIFICIAIS:

01 – Elementais criados inconscientemente:
A essência elemental nos rodeia por todos
os lados. É flagrante o efeito produzido por
um pensamento que quando apodera-se
da matéria plástica astral, ele molda
instantaneamente um ser vivo, ser que uma
vez criado não fica de forma nenhuma sob
a influência do seu criador , mas adquire o
instinto básico de qualquer réstia de vida
que o INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA. A
duração de um elemental (Formas-
Pensamento ) varia muito sendo
proporcional a intensidade dos
pensamentos de quem o gerou. Alguns
minutos, horas, mas o pensamento forte,
repetitivo, convicto pode durar alguns dias.
Os elementais ficam em volta do seu
criador em suspensão, circulando, tendem
a provocar a repetição da idéia buscando
se fortificar para viver mais tempo.
Crianças criam companheiros astrais. Tem
como tendência prolongar suas curtas
vidas reagindo sobre o seu criador,
provocando a renovação do pensamento
que o originou. Existem casos de criações
encontrarem energias paralelas e se
alimentarem de várias ao mesmo tempo, o
que prolongaria sua vida por um tempo
bem considerável, alguns deixam seus
criadores , encontrando essa energia no
próprio astral se transformam em
demônios errantes. Casos de mães devotas
criando para seus filhos anjos da guarda,
visto por muitos clarividentes,
acompanhando algumas crianças.
02 – Elementais Criados Conscientemente:
Tantos os adeptos e ocultistas da Magia
Branca e Magia Negra se servem
freqüentemente de elementais artificiais
nos seus trabalhos, neste caso essas
criaturas são como escravas, poucas são as
tarefas que não possam ser realizadas por
essas criaturas quando cientificamente
preparadas e habilmente dirigidas. Não tem
sido pouco o mal que essas criaturas
espalham pelo mundo. Os elementais
formados conscientemente são dotados de
uma inteligência superior aos formados
inconscientemente, além da duração de
suas vidas, serem bem maiores, por isso
são mais perigosos. Da mesma forma são
mais astutas para prolongar a vida, quer
alimentando-se como Vampiros da
vitalidade de seres humanos, quer
influenciando que façam oferendas,
matando animais, cuja vitalidade é
direcionada e absorvida pelo elemental.
Podem prolongar suas vidas por anos a fio,
tem casos que são séculos. Tem um caso
na índia que uma entidade protetora das
lavouras, quando não lhes era ofertada as
oferendas, alimentos, focos de fogos
espontâneos rebentavam simultaneamente
entre as cabanas, apareciam do nada.
03 – Artificiais Humanos: apesar de ser
pouco numerosa esta entidade existe,
guardiões de Lojas Brancas, Demônios da
Idade Média, líderes que já reencarnaram,
mas seu ser artificial ainda continuam vivo
no mundo astral e são vistos por
clarividentes.






ASTRAL INFERIOR -( UMBRAL - INFERNO)


 - CONCEITUAÇÃO

ESPIRITA:
Allan Kardec - O Codificador da Doutrina
-, na questão 1.012 de "O Livro dos
Espíritos":
A definição sintética da Doutrina Espírita
explica: "Céu e Inferno são estados de
consciência". Esta tese foi desenvolvida
pelos Espíritos Reveladores do Espiritismo
Haverá no Universo lugares circunscritos
para as penas e gozos dos Espíritos,
segundo seus merecimentos?
"Já respondemos a esta pergunta. As penas
e os gozos são inerentes ao grau de
perfeição dos Espíritos. Cada um tira de si
mesmo o princípio de sua felicidade ou de
sua desgraça. E como eles estão pôr toda a
parte, nenhum lugar circunscrito ou
fechado existe especialmente destinado a
uma ou outra coisa. Quanto aos
encarnados, esses são mais ou menos
felizes ou desgraçados, conforme é mais ou
menos adiantado o mundo em que
habitam."
De acordo, então, com o que vindes de
dizer, o inferno e o paraíso não existem,
tais como o homem os imagina?
"São simples alegorias: pôr toda parte há
Espíritos ditosos e inditosos. Entretanto,
conforme também já dissemos, os Espíritos
de uma mesma ordem se reúnem pôr
simpatia; mas podem reunir-se onde
queiram, quando são perfeitos.". Allan
Kardec, a seguir, complementa este assunto
dizendo que a localização absoluta das
regiões das penas e das recompensas só
na imaginação do homem existe. Provém
da sua tendência a materializar e
circunscrever as coisas, cuja essência
infinita não lhe é possível compreender.
Livro dos Espíritos:
300- Dois Espíritos perfeitamente
simpáticos, uma vez reunidos, o serão pela
eternidade, ou podem se separar e se unir
a outros?
– Todos os Espíritos são unidos entre si.
Falo daqueles que atingiram a perfeição.
Nas esferas inferiores, quando um Espírito
se eleva, já não tem mais a mesma simpatia
por aqueles que deixou para trás.
O Céu e o Inferno – Capítulo VII – 18º
Se se pode conceber um lugar circunscrito
de castigo, tal lugar é, sem dúvida, nesses
mundos de expiação, em torno dos quais
pululam Espíritos imperfeitos,
desencarnados à espera de novas
existências que lhes permitam reparar o
mal, auxiliando-os no progresso.
O Céu e o Inferno – Espíritos Endurecidos
– Lapommeray – III
Assim, pode o homem, a despeito da sua
criminalidade, possuir um progresso
interno e elevar-se acima da espessa
atmosfera das baixas camadas, isto pelas
faculdades intelectuais sutilizadas, embora
tivesse, sob o jugo das paixões, procedido
como um bruto. A ausência de
ponderação, o desequilíbrio entre o
progresso moral e o intelectual, produzem
essas tão freqüentes anomalias nas épocas
de materialismo e transição.
A Gênese – Capítulo XIV – Obsessões e
Possessões
Pululam em torno da Terra os maus
Espíritos, em conseqüência da
inferioridade moral de seus habitantes. A
ação malfazeja desses Espíritos é parte
integrante dos flagelos com que a
Humanidade se vê a braços neste mundo. A
obsessão que é um dos efeitos de
semelhante ação, como as enfermidades e
todas as atribulações da vida, deve, pois,
ser considerada como provação ou
expiação e aceita com esse caráter.
Revista Espírita, edição de setembro de
1859
"Confissão de Voltaire" e constante da ,
precisamente no §7º do terceiro
comentário do diálogo com o cardeal
Wolsey:
Como eu já disse, eu debochava de tudo, e
foi lançando um desafio que abordei o
mundo espírita. Inicialmente, fui levado
para longe das moradas dos Espíritos e
percorri o espaço incomensurável. Em
seguida foi-me permitido lançar os olhos
sobre as maravilhosas construções que
serviam de habitação aos Espíritos e, com
efeito, pareceram-me surpreendentes. Fui
empurrado, aqui e ali, por uma força
irresistível; era obrigado a ver, até que
minha alma fosse saciada pelos
esplendores e esmagada ante o poder que
controlava tais maravilhas.
Site Espirita:
Umbral [do espanhol umbral= soleira da
porta]
a) Limiar, entrada.
b) Conforme informação do Espírito André
Luiz, uma das regiões inferiores do Mundo
Espiritual em que se agregam por sintonia
mentais ainda em descompasso com o
bem.
http://www.espirito.org.br/portal/
doutrina/vocabulario/letra-u.html
Emmanuel
É o próprio espírito que inventa o seu
inferno ou cria as belezas do seu céu.
AÇÃO e REAÇÃO - Francisco Cândido
Xavier - André Luiz
O inferno nada mais é que os reflexo de
nós mesmos, quando, pelo relaxamento e
pela crueldade, nos entregamos à prática
de ações deprimentes, que nos
constrangem a temporária segregação nos
resultados deploráveis de nossos próprios
erros.
AÇÃO e REAÇÃO - Francisco Cândido
Xavier – André Luiz - 17ª edição. página  -
André Luiz
Umbral, situado entre a Terra e o Céu,
dolorosa região de sombras, erguida e
cultivada pela mente humana, em geral
rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça.
NO MUNDO MAIOR - Francisco Cândido
Xavier - pelo espírito André Luiz - [20ª
edição, pág. 60] - André Luiz
Não devemos acreditar, porém, quanto aos
serviços de resgate e de expiação, que a
esfera carnal seja a única capaz de oferecer
o bendito ensejo de sofrimento áspero,
redentor. Em regiões sombrias, fora dela,
quais não podes ignorar, há oportunidade
de tratamento expiatório para os
devedores mais infelizes, que
voluntariamente contraíram perigosos
débitos para com a Lei.
Compilação de diversos Sites:
provação é a luta que ensina ao discípulo
rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho
e da edificação espiritual.
A expiação é a pena imposta ao malfeitor
que comete um crime.
Nome atribuído a uma localidade do
chamado "astral inferior", onde se
estabelecem os espíritos de baixa vibração
espiritual, que precisam pagar por
infrações cometidas contra as leis de Deus.
Em geral suicidas, homicidas, almas
desajustadas e cometedoras de graves
delitos. Sua descrição não foge muito as
descrições dantescas do inferno.
E aí pode estar uma das razões da lenda
de um inferno de fogo e enxofre. Porém a
realidade dos espíritos que expiam no
umbral é bem diferente e por que não
dizer bem pior que a do inferno católico. O
espírito, não raro, sofre incessantemente
com a visão de seu suicídio ou de seus
crimes.
Ás vezes, por anos a fio, revê sem parar o
instante em que com um tiro tirava a
própria vida, sente a carne sendo
dilacerada pelo projétil, vê a condição
desamparada de seus filhos que
porventura tenha deixado, é
constantemente acusado de assassino,
numa guerra psicológica fora de nossa
compreensão. Muitas vezes sente fome ou
sede insuportáveis, as vezes por anos
seguidos.
Sente frio ou calor inenarráveis. E muito
freqüentemente sentem o seu próprio
corpo sendo consumido pelos vermes, o vê
se deteriorando e sente todas as sensações
decorrentes deste estado de putrefação. O
umbral se caracteriza, na linguagem dos
espíritos, como um lugar de extremo
sofrimento, "de choro e ranger de dentes".
Muitas vezes o espírito, tão ignorante,
desencarna, passa ali vários anos e mesmo
assim ignora sua condição desencarnado.
Segundo as descrições dos espíritos, o
umbral é a sede dos espíritos de baixo
desenvolvimento espiritual da terra , e sua
descrição é, não raro, de um lugar de
trevas povoado de dor, gritos de
sofrimento, gemidos, de um insuportável
cheiro pútrido, o que já é suficiente para
caracterizar o nível moral dos que ali
residem.
Essa descrição deve ser tomada como uma
constante, pois o umbral, como já relatado
alhures, se trata do nome do lugar onde
existem essas características básicas e para
onde os espíritos inferiores são
encaminhados para resgatar dívidas,
crimes e infrações.
O umbral se localiza próximo a crosta
terrestre. E é importantíssimo lembrar a
maior diferença entre o umbral e o inferno
católico:
No inferno católico a alma infeliz recebe
uma sentença eterna de sofrer nas chamas
do inferno para todo o sempre.
Segundo a doutrina espírita, o umbral é a
região onde o espírito desregrado
permanece temporariamente, até que lhe
seja permitida uma nova encarnação para
que possa, sob o jugo da matéria, resgatar
melhor suas dívidas para com Deus ou
expiar para que possa continuar
caminhando para frente rumo a sua
evolução.
Porque no espiritismo não existe uma lei
de Deus que condene ou felicite um
espírito eternamente, pois existe a lei da
reencarnação e uma imposição assim
estaria claramente negando a tão falada
justiça divina, que o catolicismo tanto
proclama mas se contradiz totalmente ao
impor penas eternas para uma alma que
só teve uma encarnação para praticar o
bem e o mal.

- CONCEITUAÇÃO
ESOTERICA :

ZONA DE BAIXA DENSIDADE (ASTRAL
INFERIOR - BAIXO ASTRAL - 8ª ESFERA)
- ONDE FICA O BAIXO ASTRAL (UMBRAL)?
O umbral interpenetra o plano físico e
penetra nas entranhas da crosta planetária,
nessa zona umbralinas e trevosas, mais
atrasadas, parece que o tempo evolutivo
estaciona para alguns seres que lá vivem,
que vão se degenerando, a medida que o
tempo passa.
- O QUE É O BAIXO ASTRAL (UMBRAL)?
- Hades dos gregos; Inferno (Dante
Aligheri / Católicos); Kamaloka (Hindus);
Locale II (Robert Monroe); Plano Astral
Inferior (Teosofistas); Umbral (espíritas);
Sheol (Hebreus); Baixo-Astral (ocultistas
em geral).
O Baixo Astral (umbral) tem uma
freqüência vibratória baixa, numa suposta
escala a terra seria 0, pois o umbral seria
uma escala negativa.
Portanto as encarnados que alimentam
sentimentos mesquinhos, que prejudicam
mais a si do que os outros, por mais que
façam os outros sofrerem, ele é o principal
condenado, pois não produz ENERGIAS
POSITIVAS, seus chakras são opacos e
pequenos, sem brilho. Quando
desencarnam são tragados pelas baixas
vibrações e caem neste mundo TREVOSO.
- QUAL A TEMPERATURA NO BAIXO
ASTRAL (UMBRAL)?
São temperaturas baixíssimas, todos os
registros apontam para centenas de graus
abaixo de zero, por isso os sensitivos ou
médiuns sentem as correntes de ar gélicos
quando trabalham perto dessas zonas
umbralinas. Mesmo existindo relatos de
locais quentes, fogo, água, o umbral é
trevoso, fétido e gelado.
- DENSIDADE:
Matéria Astral pesada, rústica, onda
quântica longa, freqüência vibracional
baixa, uma vez dentro deste plano a
solidez e realismo da matéria se assemelha
ao físico, quando os médiuns em
desdobramento aportam neste plano
podem colidir com os objetos tendo muita
dificuldade de atravessá-los. Já os
habitantes deste mundo não podem fazê-lo
pois para eles aquele mundo é tão sólido
como o físico.
01.3.3 - INFERNO:
Inferno é um termo usado por diferentes
religiões, mitologias e filosofias,
representando a morada dos mortos, ou
lugar de grande sofrimento e de
condenação. A origem do termo é latina:
infernum, que significa "as profundezas"
ou o "mundo inferior".
Etimologia
A palavra inferno , que hoje conhecemos,
origina-se das palavras Hades e Sheol ,
ambas com mesmo significado, tendo
conotação clara de um lugar para onde os
mortos vão.
Mitologia grega
Na mitologia grega, as profundezas
correspondiam ao reino de Hades , para
onde iam os mortos. Daí ser comum
encontrar-se a referência de que Hades
era deus dos Infernos. O uso do plural,
infernos indica mais o caráter de
submundo e mundo das profundezas do
que o caráter de lugar de condenação, em
geral dado pelo singular, inferno.
Distinguindo o lugar dos mortos - o Hades
- a mitologia grega também concebeu um
lugar de condenação ou de prisão, o
Tártaro.
A Grolier Universal Encyclopedia
(Enciclopédia Universal Grolier, 1971, Vol. 9,
p. 205), sob “Inferno ”, diz:
Oriente
“Os hindus e os budistas consideram o
inferno como lugar de purificação
espiritual e de restauração final. A tradição
islâmica o considera como um lugar de
castigo eterno.” O conceito de sofrimento
após a morte é encontrado entre os
ensinos religiosos pagãos dos povos
antigos da Babilônia e do Egito. As crenças
dos babilônios e dos assírios retratavam o
“mundo inferior . . . como lugar cheio de
horrores, . . . presidido por deuses e
demônios de grande força e ferocidade”.
Embora os antigos textos religiosos
egípcios não ensinem que a queima de
qualquer vítima individual prosseguiria
eternamente, eles deveras retratam o
“Outro Mundo” como tendo “covas de
fogo” para “os condenados”. — The
Religion of Babylonia and Assyria (A
Religião de Babilônia e Assíria), de Morris
Jastrow Jr., 1898, p. 581; The Book of the
Dead (O Livro dos Mortos), com
apresentação de E. Wallis Budge, 1960, pp.
135, 144, 149, 151, 153, 161, 200.
Judaísmo
No judaísmo, o termo Gehinom (ou
Gehena) designa a situação de purificação
necessária à alma para que possa entrar no
Paraíso - denominado por Gan Eden.
Nesse sentido, o inferno na religião e
mitologia judaica não é eterno, mas uma
condição finita, após a qual a alma está
purificada. Outro termo designativo do
mundo dos mortos é Sheol, que apresenta
essa característica de desolação, silêncio e
purificação.
Cristianismo
No Cristianismo existem diversas
concepções a respeito do inferno,
correspondentes às diferentes correntes
cristãs. A idéia de que o inferno é um lugar
de condenação eterna, tal como se
apresenta hoje para diversas correntes
cristãs, nem sempre foi e ainda não é
consenso entre os cristãos. Nos primeiros
séculos do cristianismo, houve quem
defendesse que a permanência da alma no
inferno era temporária, uma vez que
inferno significa "sepultura", de onde,
segundo os Evangelhos, a pessoa pode sair
quando da ressurreição. Essa idéia é
defendida hoje por várias correntes cristãs.
Adventismo
Adventistas do Sétimo Dia
Assim sendo, fica evidente que os mortos
dormem na sepultura num estado de
insconsciência (Jó 14:12; Mt. 27:52; I Co.
15:51; I Ts. 4: 13-15), logo não estão em
alguma habitação intermediária.
Todos aguardam a segunda vinda de
Cristo, quando então os salvos serão
ressuscitados e reinarão com Jesus durante
mil anos (1 Tess. 4:15-18; 2 Corintios 4:14,
Apocalipse 20:6). Depois desse período, os
ímpios ressuscitarão para o Juízo final
(Apocalipse 20:5-9). Então cairá fogo e
enxofre do Eterno Deus para purificar a
Terra (2 Pedro 3:10-12). Esse fogo
queimará tudo (Isaias 33:12; Malaquias
4:1). Satanás, seus anjos e os ímpios
também serão aniquilados. Jesus e seu
povo fiel reinará para sempre na Nova
Terra (Apocalipse 21:1-5). Nos textos
originais, o significado da palavra inferno
está associado à total inconsciência dos
mortos na sepultura.
Catolicismo
Para a corrente católica, conduzida pela
Igreja Católica Apostólica Romana, o
inferno é eterno e corresponde a um dos
chamados novíssimos: a morte, o juízo
final, o inferno e o paraíso.
Protestantismo
Para muitas das denominações
protestantes, o inferno é o local destituído
da presença de Deus, porém não lhe está
oculto, sendo que no cumprir das profecias
esse inferno será lançado no lago que arde
com fogo e enxofre.
A interpretação bíblica protestante afirma
que, após a morte, a alma, uma vez no
inferno, não poderá mais sair, assim como
em relação ao paraíso (céu), não existindo
forma de cruzar a fronteira que separa
estes dois locais.
Há ainda outra visão dentro do
cristianismo não-católico, que coloca a
morte como um sono, um estado sem
consciência (Eclesiastes 9:5; Jó 14:21; João
11:11-14), de forma que,
conseqüentemente, os ímpios mortos não
estão no inferno nem os salvos mortos no
céu, mas aguardando a segunda vinda de
Cristo, quando então os salvos entrarão
para o céu, que é eterno, e os ímpios
entrarão no lago de fogo, o inferno,
(Apocalipse 20:15), que também será
eterno (Miquéias 4:3). Segundo esta
interpretação, o inferno é um lugar
preparado para a punição de Satanás, seus
anjos e seus seguidores (Mateus 25:41), ao
contrário da visão comum que coloca
Satanás como dominante do inferno.
Testemunhas de Jeová
Para as Testemunhas de Jeová, o inferno
de fogo como lugar literal de tortura das
pessoas iníquas é rejeitado. Citam na
Bíblia, os termos normalmente traduzidos
por "inferno", Hades (Bíblia) [termo grego]
e Seol (ou Sheol , termo hebraico),
significando "sepultura" ou "lugar dos
mortos". Também no caso de Geena
(termo grego) com a ideia de destruição e
aniquilação eterna.(Tradução do Novo
Mundo das Escrituras Sagradas). Citam
Atos 2:27, onde Jesus desceu ao Inferno
(Hades ou Seol ) e foi ressuscitado . As
Testemunhas de Jeová acreditam que após
a ressurreição dos mortos, os pecados
anteriores não lhes serão imputados, mas
poderão recomeçar a vida escolhendo
voluntariamente servir a Deus e alcançar
assim a salvação.
Islamismo:
No Islã, o inferno é eterno, consistindo em
sete portões pelos quais entram as várias
categorias de condenados, sejam eles
muçulmanos injustos ou não-muçulmanos.
Como na crença judáica, para o islamismo
o inferno também é um lugar de
purificação das almas, onde aqueles que,
se ao menos um dia de suas vidas
acreditaram que Deus (Allah) é único, não
Gerou e nem Foi gerado, terão suas almas
levadas ao Paraíso um dia. Não raro, é
comum a crença de que no Islã o castigo é
eterno, por ter bases fundamentalistas de
alguns praticantes, pelo fato de o Alcorão
mencionar diversas vezes a palavra castigo
e sofrimento no fogo do inferno. Porém é
fato que o mesmo Texto deixa claro que
existem condições para se pagar os
pecados e sofrer as consequencias, como
também existem meios de se alcançar o
perdão para o não banimento ao inferno
por meio de aplicações de condutas que
condizem com os bons costumes e a
maneira de enxergar Deus, a vida e a forma
de como deverá cada ser conduzi-la, a
ponto de pagarem seus pecados post
mortem, ou alcançarem a graça do perdão
Divino.
Budismo:
De certo modo, todo o samsara é um lugar
de sofrimento para o budismo, visto que
em qualquer reino do samsara existe
sofrimento.
Contam-se dezoito formas de infernos,
sendo oito quentes, oito frios e mais dois
infernos que são, na verdade, duas
subcategorias de infernos: os da vizinhança
dos infernos quentes e o infernos
efêmeros. Além desses dezoito que
constituem o "Reino dos Infernos", pelo
sofrimento, o "Reino dos Fantasmas
Famintos" é comparável à noção de
inferno, sendo constituído de estados de
consciência de forte privação - como fome
ou sede - sem que haja possibilidade de
saciar essa privação.
No budismo, o renascimento em um
inferno é uma conseqüência das virtudes e
não-virtudes praticadas, de acordo com a
verdade relativa do karma. Entretanto,
alguns poucos atos podem, por si,
conduzir a um renascimento nos infernos,
principalmente o ato de matar um Buda e o
ato de matar o próprio pai ou a própria
mãe. A meditação sobre os infernos deve
gerar compaixão.
O Inferno, recebe várias versões nas
mais variadas mitologias:
Sheol, Mitologia Hebraica
Di Yu, o inferno da mitologia chinesa;
Hades , o inferno da mitologia greco-
romana;
Helgardh, o inferno da mitologia nórdica;
Mundo dos mortos , o inferno da mitologia
egípcia;
Mag Mell , o inferno da Mitologia
irlandesa;
Ne no Kuni e Yomi no Kuni, os infernos
da mitologia japonesa.
O CÉU, INFERNO E
O PURGATÓRIO
(Catolicismo)
João Paulo II esclareceu o seu conceito
de purgatório:
"Nem o inferno é uma "fornalha" nem o
céu "um lugar", afirmou o Papa.
O céu e o inferno não são lugares físicos e
reais, afirmou João Paulo II.
"O céu não é o paraíso nas nuvens nem o
inferno é aterradora fornalha. O primeiro,
é uma situação em que existe comunhão
com Deus e o segundo é uma situação de
rejeição» O purgatório, contudo, não é um
mero estado de espírito, como o são o céu
e o inferno, mas uma condição de vida -
«aqueles que, depois da morte, vivem
nesse estado de purificação, já estão
imersos no amor de Cristo, que lhes tira
todos os resíduos de imperfeição» (Correio
da Manhã de 29.7.99, de 6-8-99, Jornal de
Notícias de 5-8-99)
Estas afirmações do papa João Paulo II
fazem parte de um conjunto de asserções
sobre a vida futura que acabaram pela
publicação de um manual de «guia para o
céu» que inclui alguns ensinamentos sobre
indulgências constantes de um édito papal
de 1998, sobre que boas ações têm que
fazer os católicos para as ganhar durante o
ano 2000, que o papa proclamou como
«Ano Santo» (Jornal Público, de 19.9.99).
Para o papa católico, a condenação eterna
não é obra de Deus, mas apenas o
resultado das nossas ações atuais.
Focalizando o destino eterno da alma nas
boas ou más obras presentes ou de súplica
futura, reduz a questão da eternidade a um
mero estado de espírito ou condição de
vida, negando a existência real e física dos
lugares do céu e inferno.
Vejamos o que a Bíblia diz sobre este
assunto.
1. O CÉU
O Senhor Jesus prometeu àqueles que O
recebam a preparação de um lugar «na
casa do Pai», na qual havia muitas moradas
(João 14:1). É nesse lugar que se encontra
o trono de Deus (Isa. 66:1), sendo daí que
o Senhor estende a Sua soberania, faz
conhecer o Seu poder, a Sua glória e a Sua
sabedoria.
O céu é um lugar eterno (2Co. 5:1, Salmo
45:6; 145:13), um alto e santo lugar (Isa.
57:15), onde se manifesta a paz, onde não
pode entrar choro, tristeza ou dor (Apoc.
7:16,17).
Como tal, não é simbólico ou um mero
estado de espírito. Foi para esse lugar que
Enoque e Elias foram elevados, assim como
foi para esse lugar que o Senhor Jesus
ascendeu (Atos 1:11). O Senhor Jesus não
ascendeu para um mero estado de espírito
ou para uma vaga esfera abstrata no
universo, mas para um lugar real de honra,
e onde foi visto por Estêvão, à mão direita
de Deus (Atos 7:56), assim como por Paulo
(2Co.12) e por João (Apoc. 1:10-18).
2. O INFERNO
O Senhor Jesus alertou igualmente para o
inferno, um lugar onde o seu bicho não
morre nem o fogo nunca se apaga»
Assegurou que os que praticarem a
iniquidade serão lançados no lago de fogo
e enxofre, onde haverá choro e ranger de
dentes (Mat. 13:42).
Ele, um dia, dirá a esses: «Apartai-vos de
mim, malditos, para o fogo eterno,
preparado para o Diabo e seus
anjos» (Mat. 25:41. Cfr. ainda Apocalipse
20:10 e 21:8)
Tal como o céu, o inferno e o lago de fogo
e enxofre são lugares reais. E entre o
inferno e o céu existe um abismo tal
impossível de transpor (Lucas 16:26).
O inferno é um lugar de tormento (Lucas
16:23), de vergonha e desprezo eterno
(Daniel 12:2) onde existe separação
absoluta e eterna de Deus e o desprezo
eterno de todos os que lá se encontra. «A
fumaça do seu tormento sobe para todo o
sempre; e não têm repouso nem de dia
nem de noite» (Apoc. 14:11).
3. O PURGATÓRIO
O purgatório não existe. Trata-se de uma
invenção da Religião Católica,
concretamente do papa Gregório I , em
593 e que veio a ser aprovada no Concílio
de Florença de 1439 e confirmada no de
Trento em 1563, sustentando-se nos livros
apócrifos de II Macabeus 12:42-46.
Contudo, a Bíblia é bem clara ao afirmar
(Mat. 25:46) que uns irão para o tormento
eterno e os justos para a vida eterna. Não
há outro lugar ou outro destino.
O malfeitor que foi crucificado ao lado do
Senhor Jesus, apesar dos seus muitos
pecados, não teve de ir para um lugar de
purificação, antes o Senhor Jesus lhe
assegurou: «em verdade te digo que hoje
estarás comigo no Paraíso» (Luc. 23:43).
Lemos igualmente em 1 João 1:7 que «o
sangue de Jesus Cristo, nos purifica de
todo o pecado». Só pela graça do Senhor
Jesus somos salvos, por meio da fé e nunca
pelas obras de justiça que possamos fazer
(Efésios 2:8,9; Romanos 10:9-13; 3:20-28 e
5:1-10), só dessa forma podendo alcançar
a paz com Deus.
FONTE: http://www.oapocalipse.com/
home/estudos/
estudos_ceu_inferno_pulgatorio.html
http://www.luzparavida.net/
ceuinferno.html
1.4 - OS SUICIDAS E
MORTES VIOLENTAS:
- CORPO FÍSICOS SADIOS E  O ETÉRICO
POSSUEM LAÇOS ENERGÉTICOS COM O
CORPO ASTRAL:
01.4.1-SUICÍDAS:
No baixo astral (umbral) existe um local
aparte, onde se concentram por sintonia os
suicídas. Chamado de vale dos suicidas,
segundo alguns autores espiritas, isso
devido a sintonia provocada pelo processo
destrutivo repentino do corpo físico sadio,
matéria energética etérica não se desgruda
tão facilmente do corpo perispiritual, sua
densidade repercute vibracionalmente além
do processo de autoculpa, provoca grande
sofrimento, um processo de autoculpa e
profundo arrependimento. - Autor:
Beraldo
"Após a morte, a primeira decepção que os
aguarda é a realidade da vida que se não
extingue com as transições da morte do
corpo físico, vida essa agravada por
tormentos pavorosos, em virtude de sua
decisão tocada de suprema rebeldia.
Suicidas há que continuam
experimentando os padecimentos físicos
da última hora terrestre, em seu corpo
somático, indefinidamente. Anos a fio,
sentem as impressões terríveis do tóxico
que lhes aniquilou as energias, a
perfuração do cérebro pelo corpo estranho
partido da arma usada no gesto supremo,
o peso das rodas pesadas sob as quais se
atiraram na ânsia de desertar da vida, a
passagem das águas silenciosas e tristes
sobre os seus despojos, onde procuraram
o olvido criminoso de suas tarefas no
mundo e, comumente, a pior emoção do
suicida é a de acompanhar, minuto a
minuto, o processo da decomposição do
corpo abandonado no seio da terra,
verminado e apodrecido.
De todos os desvios da vida humana o
suicídio é, talvez, o maior deles pela sua
característica de falso heroísmo, de
negação absoluta da lei do amor e de
suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja
justiça nunca se fez sentir, junto dos
homens, sem a luz da misericórdia." -
Fonte: Consolador - Emmanuel
SUICÍDIO E LOUCURA:
"O homem não tem o direito de dispor da
sua vida. Só a Deus assiste esse direito. O
suicídio voluntário importa numa
transgressão desta lei.
Não é sempre voluntário o suicídio. O
louco que se mata não sabe o que faz." -
Livro dos Espiritos - Allan Kardec (q. 434
e 944)
SUICÍDIO E A PROVAÇÃO:
"Relativamente ao suicídio é oportuno
repetir que a obra de Deus é a do amor e
do bem, de todos os planos da vida, e
devemos reconhecer que, se muitos
Espíritos reencarnam com a prova das
tentações ao suicídio e ao crime, é porque
esses devem agir como alunos que,
havendo perdido uma prova em seu curso,
voltam ao estudo da mesma no ano
seguinte, até obterem conhecimento e
superioridade na matéria. Muitas almas
efetuam a repetição de um mesmo esforço
e, por vezes, sucumbem na luta, sem
perceberem a necessidade de vigilância,
sem que possamos, de modo algum,
imputar a Deus o fracasso de suas
esperanças, porque a Providência Divina
concede a todos os seres as mesmas
oportunidades de trabalho e de
habilitação." - CONSOLADOR - Emmanuel
- 1940
01.4.2 - MORTES VIOLENTAS:
O processo de mortes violentas de jovens
sadios tem conseguências desastrosas,
porque o corpo fica denso e com vibrações
baixíssimas cai na zona trevosa DO BAIXO
ASTRAL, muitas vezes não estão neste
plano denso ( UMBRAL ), por pecado, ou
por castigo expiativo, é pelo processo
denso DO PERISPIRITO (CORPO ASTRAL),
que não produz outra sintonia energética
devida as excrescências etéreas semi-
material grudadas a seu perispirito, porém
esses casos, tem interferência dos
amparadores do plano espiritual que
ajudam o recém-desencarnado a
desvencilhar-se das densas energias
etéricas (fluídos vitais) e após elevam
vibracionalmente as energias com passes
para que o desencarnada sai da zona
trevosa (infradimensional).- Autor:
Beraldo
"A desencarnação por acidentes, os casos
fulminantes de desprendimento
proporcionam sensações muito dolorosas à
alma desencarnada, em vista da situação
de surpresa ante os acontecimentos
supremos e irremediáveis. Quase sempre,
em tais circunstâncias, a criatura não se
encontra devidamente preparada e o
imprevisto da situação lhe traz emoções
amargas e terríveis.
Entretanto, essas surpresas tristes não se
verificam para as almas, no caso das
enfermidades dolorosas e prolongadas, em
que o coração e o raciocínio se tocam das
luzes das meditações sadias, observando as
ilusões e os prejuízos do excessivo apego à
Terra, sendo justo considerarmos a
utilidade e a necessidade das dores físicas,
nesse particular, porquanto somente com
o seu concurso precioso pode o homem
alijar o fardo de suas impressões nocivas
do mundo, para penetrar tranqüilamente
os umbrais da vida do Infinito."
CONSOLADOR - página 95 - Emmanuel -
1940
01.4.3 - MORTES COLETIVAS
O carma coletivo, possui enlaces
energéticos, sintonias afins, processos
comuns de energias a serem tratadas, que
une pessoas num determinado ponto para
cumprirem a sentença determinista de um
fato inevitável, como um acidente de
onibus, avião, fuzilamento em massa,
massacres, etc. - Autor:  Beraldo
"Os flagelos destruidores tem como fim
fazer progredir a humanidade mais
depressa. Já não dissemos ser a destruição
uma necessidade para a regeneração moral
dos Espíritos, que, em cada nova
existência, sobem um degrau na escala do
aperfeiçoamento?
Preciso é que se veja o objetivo, para que
os resultados possam ser apreciados.
Somente do vosso ponto de vista pessoal
os apreciais; daí vem que os qualificais de
flagelos, por efeito do prejuízo que vos
causam. Essas subversões, porém, são
freqüentemente necessárias para que mais
pronto se dê o advento de uma melhor
ordem de coisas e para que se realize em
alguns anos o que teria exigido muitos
séculos."

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